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segunda-feira, 24 de maio de 2010

C.N. Semi-rápidas 2009/2010: Fernandes campeão após abandono de Diogo Fernando



Houve polémica na 9º(e última) sessão do XXIII Open Internacional Damiano de Odemira 2010 por haver peças derrubadas (conforme demonstra o vídeo).

A equipa de arbitragem decidiu dar 2 minutos a cada jogador e o Diogo Fenando abandonou em virtude dessa decisão.

Esta partida decidiu o titulo de campeão nacional de semi-rápidas de 2010, dado que esta prova foi também o XXXI Campeonato Nacional de Semi-rápidas da época 2009 -2010.

Esta partida deu o titulo de campeão nacional ao grande mestre António Fernandes.






(assista em 480p)


Nota:
Fiquei sem bateria na câmara no momento em que este vídeo acaba.


Rúben Elias

24 comentários:

Anónimo disse...

No momento em que o bispo voou não havia mais nenhuma peça derrubada (o cavalo caiu na jogada seguinte do D. Fernando), logo o Antº Fernandes tinha que voltar a colocar o bispo no tempo dele e não conseguiu.

Anónimo disse...

É por causa disto que nunca me agradou o xadrez rápido, pois é só ilegalidades. Pessoal a promover sem o peão ser jogado á oitava, peças derrubadas, carregar no relógio do adversário sem permissão, peças a meio das casas etc. É também incrivel como num jogo destes, não haja nenhum árbitro presente, mas isso também não é de espantar pois os cursos de arbitragem são dados pela farinha amparo! Um árbitro que não está presente (até tem a desculpa de dizer que está ocupado), mas que lhe mencionam que está tudo filmado e não quer saber. Que raio anda a fazer na arbitragem? Façam mas é um curso de reciclagem de árbitros!
Na situação em causa, nada mais simples do que logo que a primeira peça caia, o oponente não permita que o jogador carregue no relógio até levantar a peça!
Mas sinceramente, as ilegalidades são sempre tantas que não vale a pena...
Para quando um torneio de clássicas em Odemira? Faço esta pergunta todos os anos!

Martinho disse...

Boa noite.
Há vários factores a considerar :
1 - è muito estranho, senão lamentável, que na última ronda do torneio, na mesa em que o título de campeão nacional de semi-rápidas está a ser discutido, não esteja presente um árbitro do torneio.
2 - O jogador Antonio Fernandes não pode jogar sem que as suas estejam devidamente colocadas no tabuleiro. E para fazer esse procediemnto deve utilizar o seu tempo e nunca do adversário. Aliás, quando o mesmo joga Bc6 e tem 27 segundos no tabuleiro, ele ajeita as suas peças que derrubou no tempo do jogador Diogo Fernando. Erradamente. Leiam o artigo 7.3 das regras de xadrez.
3 - Lamentavelmente o mesmo artigo é controverso, uma vez que no mesmo artigo diz que a posicao deve ser corrigida no tempo do infractor, mas tambem diz que "se necessario o jogador ou adversario deverao parar o relogio e pedir ajuda do arbitro. O arbitro podera penalizar o jogador que deslocou a peça."

4 - O Diogo Fernando tocou no cavaloe, e dev´rá sempre jogar o seu cavalo, mas, para jogar, todas as peças válidas deverão estar devidamente colocadas, facto esse que não ocorreu.

Aliás, é curioso o facto de o jogador Antonio Fernandes ter ido buscar um bispo em outra mesa, demonstrando que o mesmo saberia o que estava em causa.

Mas, para mim, o facto mais preocupante foi ter visto que não havia nenhum árbitro a volta daa mesa.

Anónimo disse...

Acredito perfeitamente que o GM António Fernandes não faz por mal mas a verdade é que são sempre nos apuros dos seus jogos que estas situações se passa. Tem que pensar em ter mais cuidado com isso.

Rini Luyks disse...

Mais um momento de glória para o xadrez português.
Obviamente, se esta partida decide o campeonato um árbitro tem de estar presente (quantos árbitros houve?).
Realmente, este vídeo não abona nada a favor do GM Fernandes, mas no calor do combate não se pode esperar comportamento racional.
A cena de ir buscar um outro bispo é mesmo muito estranho, não estava nenhuma "minor-promotion" dum peão a bispo à vista :))!!
Porquê a senhora árbitro não consultou o vídeo, se não tivesse outros critérios para decidir a contenda?
Mau mau...

Anónimo disse...

Ainda ninguém se pronunciou sobre o material. Acho que o tabuleiro não é adequado para aquelas peças (quadrícula demasiado "à justa"), e possivelmente essa situação levou aos incidentes da partida.
Não está em causa a qualidade do material, mas o conjunto tabuleiro/peças não é muito feliz.

Anónimo disse...

Independentemente de tudo o que se passa depois, a questão fundamental é que Fernandes levanta a torre branca com a mão esquerda e pega no bispo negro com a mão direita, é aí que começa a irregularidade...

Sei que são hábitos antigos de muitos anos e que, nestas situações, se fazem os lances de modo instintivo, mas já que criaram a regra de "usar a mesma mão", ela será para cumprir, pelo menos a mim já me chamaram a atenção sobre esse aspecto em pleno jogo e não havia prémios monetários em disputa - encarei o facto como uma recomendação "didática" ;-)

Dervich

Anónimo disse...

(Anónimo do comentário 2) - Concordo em absoluto com o comentário feito sobre as peças e tabuleiro e só não o mencionei por achar que talvez fosse profissionalismo a mais para o pobre xadrez português! Aquelas peças e tabuleiro são efectivamente mais adequadas a jogar partidas clássicas, pois para além do brilho e do tabuleiro acanhado, têm uma tendência enorme para escorregar! mais uma coisa que os organizadores e arbitragem deveriam ter visto! O problema é que em Portugal, quem está á frente na decisão destas coisas cai de pára-quedas nos lugares. Os jogadores também diga-se poderiam recusar-se a jogar com aquele material mas parece que aceitam tudo. Qualquer xadrezísta com um mínimo de experiência apercebe-se disto ao fazer um jogo de blitz. As outras peças e tabuleiros mais modestos sem brilho são muito melhores!
O blitz está cheio de ilegalidades! Outra é o jogador ter a mão no ar vários segundos a pairar sobre o tabuleiro sem fazer o lance e a tirar a visibilidade do mesmo ao adversário!
Quanto ao árbitro é de lamentar que começa com conversas laterais a questionar se alguém contradiz o que o António Fernandes diz em vez de simplesmente pedir a gravação e decidir! O problema na partida foi que o Diogo Fernando deveria mal o bispo saiu do tabuleiro de não ter deixado o António Fernandes tocar mais no relógio! Comigo era trigo limpo! O Diogo Fernando só se lembrou disso após ter jogado e ter derrubado o seu cavalo e nesse caso aceitou a jogada anterior! Deveria a meu ver era ter logo á saída do bispo impedido o Fernandes de tocar no relógio até ele ir buscar o seu bispo!
Enfim...organização á portuguesa e xadrezinho português.

Anti-maus árbitros disse...

Mas onde é que estavam os arbitros,quando se estava a decidir o titulo nacional de semi-rápidas?!
Na galhofa,a assistir a alguma partida da mesa 50 que decidia um lugar entre o 90ºe o 110ºlugar?
Com árbitros destes,querem evolução no xadrez?
Isto no Porto era impossivel de acontecer! Nenhuma partida decisiva acabria sem nenhum árbitro por perto.

Anónimo disse...

(Anónimo 2)- A culpa não é só dos árbitros e organizações do xadrez, mas também dos jogadores e do sistema medíocre montado! A lógica das competições de xadrez está toda invertida. Deveriam pagar e haver prémios mas para torneios de clássicas e não de rápidas, para se criar outras raízes, mas isto leva-nos sempre ao problema da falta de salas ou do aluguer por uma semana das mesmas e das condições precárias do xadrez em Portugal. O material deveria ser como nos Estados Unidos fazem: De cada um! A federação designava os tabuleiros e peças standard e cada um levaria o seu. Jogadores estrangeiros ou compravam ou alugavam e deste modo estimulava-se o negócio e lojas de xadrez nacionais, além de que a organização não teria o problema da logística de carregar com kilos de madeira para os torneios! Qualquer desporto tem o seu material próprio, ex: Golf, ténis etc. Os árbitros e monitores, era fazerem um curso novo de reciclagem com critérios de exigência e quem não fosse aprovado paciência! Não se pode continuar a inundar o xadrez de gente incapacitada para as funções sob pena de o pântano da medíocridade aumentar e essa política feita por gente que de xadrez pouco percebe, só faz com que muito boa gente fuja da modalidade ano após ano! O xadrez em Portugal nunca terá evolução porque cometem-se sempre os mesmos erros ciclicamente e ninguém aprende com eles! Quando isto acontece, é impossivel as pessoas ou o país evoluir e o mais certo é estarmos cá para o ano e ná próxima década a discutir precisamente os mesmos problemas, as mesmas incompetências e a mesma medíocridade instalada! Não há pachorra para o xadrez português!

Anónimo disse...

Acho que estão a delirar :) Mas alguém em Portugal quer investir um cêntimo no xadrez? Toda a gente paga para outros desportos, mas devido a um erro estratégico de anteriores dirigentes (após 1974) toda a gente acha que o xadrez deve ser de borla. Por isso é o parente pobre dos desportos. Mas, ainda relativamente ao último comentário, há maneiras mais fáceis de implementar essa medida.
Algumas pessoas entendem que a taxa de filiação é baixa. Até estou de acordo. No entanto o que dá a FPX em troca? Nada! Desorganização, desmotivação e, nem um torneio internacional com qualidade razoável oferece. Então, e uma vez que as pessoas só pagam alguma coisa numa justa relação custo/benefício porque não ser a FPX a importar conjuntos de xadrez (que homologaria para provas) e "oferecer" por exemplo no acto de filiação? Acho que a maioria até estaria disposta a pagar 20/25 euros se em troca recebesse um conjunto "oficial". Para que se saiba, esses conjuntos em plástico,que são Staunton 5 e bem melhores que as actuais peças FPX, (com uma Dama suplente) custam abaixo de 5 euros na China, e mesmo nos EUA. Já lá vai o tempo em que a FPX vendia directamente conjuntos aos clubes...
Se calhar, hoje em dia por cada 100 conjuntos vendidos, daria para progressivamente oferecer 20, e com isso despertar a curiosidade em 4 ou 5 escolas.
Mas, as prioridades passaram a ser outras, que nem sei bem quais :D

Anónimo disse...

(anónimo 2) Concordo em absoluto com a sugestão feita. Para mim, é muito simples, se ninguém quer investir um cêntimo no xadrez mais vale fecharem a tenda! :-)
O actual estado de coisas é igual ou pior, pois é pernicioso como propaganda para o xadrez ano após ano e afasta quem entrou ou quem queira entrar! Ponham á frente do xadrez não os doutores e gurus do costume mas quem tenha sensibilidade xadrezística! Apostem em jovens como o Edgar Pereira ou o Ruben Pereira e por certo iriam ver a volta que o xadrez levava! :D
Poderia muito bem ser a FPX a importar os conjuntos desde que tivesse á frente quem soubesse pelo menos seleccionar conjuntos para lentas e para rápidas! :-)
A oferta no acto de filiação estimulava o mercado mas isso são ideias para quem sabe usar o cérebro e não para quem lá se senta nos lugares de decisão que só sabem falar em artigos e regras, mas que não têm perfil para dirigir. Os cursos de árbitros e monitores teriam de ter também uma componente de avaliação de perfil para a função! Avaliação se certos "clubes" têm razão de existir ou de realizarem uma fusão, avaliação da qualidade dos torneios (5 rondas não contaria para rating!), criação de prioridades de base e não de gastos loucos (afinal, o xadrez é um micro-cosmos do país), Reformulação do miserável calendário da FPX. Estou mesmo a delirar! :-)

Anónimo disse...

Caros amigos xadrezistas e respectivos anónimos, estando a lidar com algumas pessoas que não gostam de dar a cara, embora discorde de tal atitude, também eu assumo os mesmos direitos a preservar a identidade.
No que concerne a este assunto, convém explicar, em primeiro lugar, a alguns dos referidos intervenientes de que a equipa de arbitragem viu efectivamente este vídeo, várias vezes, antes de assumir a sua decisão ou tomada de posição, o que demonstra que a maior parte dos intervenientes que até agora se manifestou, ou não esteve presente no torneio ou pelo menos não assistiu com isenção aos acontecimentos em causa. Na minha opinião e para quem assistiu a tudo, como foi o caso, para quem tinha algumas dúvidas perante as palavras proferidas no final da partida pelos intervenientes, creio que este vídeo, só pode favorecer o jogador António Fernandes em detrimento do jogador Diogo Fernando, pois este além de se ausentar do local do jogo, saindo mesmo fora do pavilhão numa altura em que o árbitro da prova tentava apurar o problema em causa, acabou por ter uma atitude no mínimo indigna, pelo menos, quando insinuou na presença do árbitro de que as suas peças deslocadas ou tombadas no tabuleiro (peão de b2 e cavalo de e2), teriam sido supostamente modificadas pelo seu adversário durante a sua ausência. Também contrariamente àquilo que proferiu, "Pus o relógio do meu adversário a funcionar porque ele derrubou o bispo para fora do tabuleiro", também isso não é verdade, pois o Diogo Fernando, não se limitou a carregar no relógio como deveria correctamente ter feito mas sim, efectuou o lance (Ce2) assumindo, nesse momento, como válido o lance do adversário, no preciso momento em que também ele derruba sobre o tabuleiro o seu cavalo e desloca da sua casa o peão. Nesse instante foi quando o António Fernandes chamou por diversas vezes o árbitro para atestar as irregularidades cometidas, tendo sido, inclusive, impedido pelo seu adversário de parar o relógio a aguardar a chegada do árbitro. Em minha opinião pessoal, a partir desse momento, o António Fernandes já nem precisava de ir buscar nenhuma peça a outro tabuleiro.
Convém salientar que, a existir, quando detectado, um problema, devem ser accionados os mecanismos devidos dentro da legalidade (colocar o relógio do adversário em marcha e apenas isso) e se necessário pedir-se a intervenção do árbitro e efectivamente o único que adoptou essa postura foi o António Fernandes. Contrariamente à ideia que muitos xadrezistas têm, esta situação faz-me recordar, aquando da existência de lances ilegais em que se atribui automaticamente a derrota a quem os efectua e o que está em causa é obviamente a última e não a primeira incorrecção cometida e esse lance ilegal cometido por último, após assinalado, foi e tem sido decisivo na atribuição de várias derrotas como todos sabem ou devem saber.

(cont.)

Anónimo disse...

(cont.)

Voltando um pouco mais atrás e graças à realização deste vídeo, podemos visualizar com clareza que quem começou deixando as peças fora das casas para onde foram movimentadas foi o Diogo Fernando no momento em que efectuou o lance Dc4. É correcto esta forma de proceder? Claro que não mas, bem sabemos que não houve qualquer má intenção em nenhum dos jogadores. Também sabemos que ambos os jogadores estavam tensos e que nenhum deles gostaria de ter cometido as infracções ocorridas mas, uma coisa é certa, polémicas à parte, as únicas peças que voaram, para fora do tabuleiro, foram as peças do Diogo pois, o Fernandes comeu-lhas todas!!!
Muito sinceramente, numa partida destas e estando em causa a disputa do título nacional, estou plenamente de acordo de que deveria estar um árbitro presente para que, o mesmo pudesse intervir no exacto momento em que fosse solicitado, bem como alguém que se dispusesse a registar a partida que decidia o título.
Estão em causa dois dos nossos melhores xadrezistas, a decisão foi tomada, foi reconhecida pelos dois e ambos se cumprimentaram.
Gostaria por fim, de pedir a alguém o favor de abordar algum dos intervenientes, por forma a que de acordo com a sua disposição e disponibilidade fizesse o favor de nos facultar esta partida, a qual parece ter sido bastante interessante e é isso que algumas pessoas assíduas destes sites procuram ver, partidas de qualidade, isso sim é que seria muito interessante. Agora por favor, àqueles que isso parece não interessar, utilizem os vossos neurónios para promover e dignificar esta modalidade tão nobre ao invés de promover na sombra a disputa, a intriga e a discórdia como muitos gostam e têm por objectivo, já que no tabuleiro não conseguem lá chegar.

Viva o xadrez, vivam as partidas... dentro do tabuleiro.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

(cont.)

Voltando um pouco mais atrás e graças à realização deste vídeo, podemos visualizar com clareza que quem começou deixando as peças fora das casas para onde foram movimentadas foi o Diogo Fernando no momento em que efectuou o lance Dc4. É correcto esta forma de proceder? Claro que não mas, bem sabemos que não houve qualquer má intenção em nenhum dos jogadores. Também sabemos que ambos os jogadores estavam tensos e que nenhum deles gostaria de ter cometido as infracções ocorridas mas, uma coisa é certa, polémicas à parte, as únicas peças que voaram, para fora do tabuleiro, foram as peças do Diogo pois, o Fernandes comeu-lhas todas!!!
Muito sinceramente, numa partida destas e estando em causa a disputa do título nacional, estou plenamente de acordo de que deveria estar um árbitro presente para que, o mesmo pudesse intervir no exacto momento em que fosse solicitado, bem como alguém que se dispusesse a registar a partida que decidia o título.
Estão em causa dois dos nossos melhores xadrezistas, a decisão foi tomada, foi reconhecida pelos dois e ambos se cumprimentaram.
Gostaria por fim, de pedir a alguém o favor de abordar algum dos intervenientes, por forma a que de acordo com a sua disposição e disponibilidade fizesse o favor de nos facultar esta partida, a qual parece ter sido bastante interessante e é isso que algumas pessoas assíduas destes sites procuram ver, partidas de qualidade, isso sim é que seria muito interessante. Agora por favor, àqueles que isso parece não interessar, utilizem os vossos neurónios para promover e dignificar esta modalidade tão nobre ao invés de promover na sombra a disputa, a intriga e a discórdia como muitos gostam e têm por objectivo, já que no tabuleiro não conseguem lá chegar.

Viva o xadrez, vivam as partidas... dentro do tabuleiro.

Cumprimentos.

Rini Luyks disse...

Comentários (este não conta) neste post: anónimos 11 - não-anónimos 3.
Pois, olha...que acham!?

Anónimo disse...

Concordo plenamente com tudo o que disse o anónimo anterior. Contudo devo fazer um pequeno reparo, quando diz que o Diogo jogou o Ce2, na realidade, ele não efectuou qualquer movimento. Nesse momento em que ele deveria accionar o relógio do Fernandes, ele larga o cavalo da mão. Se vir de novo o vídeo e fizer pausa e replay verifica que o Diogo simplesmente abre a sua mão largando literalmente o cavalo no ar, sem sentido e sem pretender movimentá-lo sequer para qualquer casa. Isso sim, além de ilegal é reprovável que um jogador se queira aproveitar desse modo para tentar salvar a partida. Se o jogador Diogo, conseguisse manter a calma suficiente (o que parece nenhum dos dois ter conseguido) poderia ter saído vitorioso aproveitando o deslize do Fernandes.
Também gostava de ver a partida. Obrigado.

Anónimo disse...

(Anónimo - 2) Sobre o mail do anónimo em duas partes, apenas lhe quero referir o seguinte: Sobre a situação em causa registada na partida, não disse nada de novo que não tivesse já sido dito atrás, apenas o fez de uma forma repetitiva ou em copy & paste. Dizer que é mais um anónimo porque quase todos o são mas não gosta também não é nada de novo! Dizer que os outros porque não estiveram presentes não tiveram isenção é também incorrecto porque falta de isenção é quando as pessoas conhecem todos os factos (saber que o video foi visto) e omitem algo, o que não foi o caso! Dizer por exemplo que o Fernandes comeu as peças todas ao Diogo é que da sua parte já é um juízo de valor dispensável para o caso e grosseiro. E que dizer da escolha do tabuleiro? E que dizer do barulho no pavilhão? Também acha normal? Acha que isso é que é promover e dignificar a modalidade? Acha que isso é promover intriga e discórdia? Normalmente quem não discute argumentos ou factos acaba sempre na crítica a pessoas que debatem os problemas da modalidade e nada acrescenta para a resolução dos mesmos. Outros haverá que apenas defendem os seus tachitos. O seu comentário demonstra ou visão curta ou fazer parte do status quo da modalidade. Talvez seja por sermos uma democracia recente que as pessoas acham sempre que nunca pode existir lugar á critica construtiva e ao debate dos problemas da modalidade e que devem apenas vir aos sites para ver partidas e calarem-se e ficarem quietinhos como cordeiros á espera da matança do xadrez. Aprendam o seguinte: Cada filiado na FPX tem direito porque paga e porque é jogador a criticar o que quiser!

Anónimo disse...

Xadrezistas, isto foi apenas um jogo. O Fernandes é um jogador cujos jogos quando chegam aos apuros, facilmente se gera confusão. Todas as modalidades desportivas têm jogadores com características semelhantes às do Fernandes (muitos deles atletas de sucesso). É a maneira dele de ser e simplesmente deve ser punido pelas regras quando comete irregularidades.
Quem o deve punir pelas irregularidades praticadas no tabuleiro?
O árbitro, que neste caso foi extremamente incompetente por não estar no lugar que lhe era devido, assim como não estaria qualquer outro árbitro português no lugar dela.
O que lhe vai acontecer? Rigorosamente nada continuará a arbitrar muitas provas inclusive algumas das poucas que supostamente deveriam ser importantes (supostamente deveriam e não o são porque se o xadrez não é importante em Portugal, não pode ter provas consideradas importantes).
Porquê que não lhe vai acontecer nada?
Porque quem poderia e deveria deliberar sobre o que fazer a árbitros incompetentes são pessoas com um grau de incompetência em nada inferiores aos árbitros incompetentes.
Quem são essas pessoas?
Dirigentes da Federação e do conselho de arbitragem. Na verdade todos os dirigente ligados ao xadrez são incompetentes, desde a delegados, a dirigentes da associação, a responsáveis de clubes.
Mas são incompetentes como assim?
Não são as pessoas indicadas para assumirem os cargos porque, ou por falta de vontade, ou por falta de capacidades ou ausência de conhecimentos ligados ao associativismo não conseguem trazer boas práticas que promovam a modalidade.

Anónimo disse...

(cont)
Que consequências traz isso?
Muitas e todas elas negativas. Os grandes amantes, desde que tenham algum tempo livre vão-se deixando ficar. Os amantes mas com uma vida mais preenchida começam por deixar o xadrez para segundo plano até o abandonarem. Os jovens chegam à faculdade e acabam por se desligar do xadrez, até porque conhecem por volta dessa altura outras actividades mais cativantes (isto foi mais ou menos o que aconteceu com algumas das grandes promessas do xadrez nacional, que se sentiram a mais num memio inútil e estéril como o xadrez e quando se viram ao espelho viram todo o potencial que há em si e pensaram nas mil e uma áreas mais atractivas onde o podiam aplicar) e com todos os mil e um defeitos a si associados que têm a ver com questões de ordem logistica, empenho e vontade de fazer algo sério, sustentado e competente não cativa o número de pessoas que deveria (essencialmente jovens). Não há nada no xadrez em Portugal que seja bom, para além do convívio e copos que se bebe com amigos. Se for este o grande ou único atactivo, as pessoas saem do xadrez porque podem fazer isso com as mesmas pessoas e sem ser num torneio. Pode ser por exemplo numas férias no Algarve ou no café da esquina. Se alguem pensar que há algo que seja bo, desengane-se, porque é só fachada. Analisem bem e vêem que aquilo não é nada, e mal é de quem se tenta iludir a s próprio dizendo "não é bem assim".
Como fazer algo sem dinheiro?
O dinheiro não cai do céu. Primeiro mostrem obra ou capacidade para isso ou então os únicos subsídios a que vamos continuar a assistir são subsídios também eles fachada, dados pelas autarquias para que no fim do mandato se apresente os bons resultados que o club de xadrez da terrinha fez graças ao apoio da câmara. Eu sei que custa, mas há que trabalhar numa fase inicial, ou então admitam a morte do xadrez em Portugal. Eu garanto-vos que em Portugal, actualmente, e excluindo esses apoios fachada, não há ninguém que queira dar apoios ao xadrez. E ninguém é mesmo ninguém. E garanto-vos também que se for feito um bom trabalho e se se começar finalmente a conseguir frutos o dinheiro começará aos poucos a aparecer, de forma limitada mas não será uma nulidade como o é agora. Portanto, acho que seria uma atitude de louvar e que mereceria um enorme respeito de todos os xadrezistas se todos paracem para pensar em si próprios e nas suas capacidades e compeências e reflitam seriamente sobre o que podem dar ao xadrez. quem estiver a mais que saia. quem achar que pode dar algo, que também saia porque dar apenasalgo é pouco para o trabalho que é preciso fazer. Quem tiver toda a gana de mudar, aliado a capacidade e potencial necessário, deixem que sejam esses a assumir o rumo do xadrez em Portugal. quem se revê nestas palavras, que crie um fórum ou um espaço para debaterem ideias entre si, trabalharem alguns aspectos, criarem um grande suporte inovador e capaz de mudar algo que seja possivel de desenvolver ao longo do tempo. Está numa altura em que se houver algum altruismo nos xadrezistas, as coisas podem mudar.

Anónimo disse...

(anónimo 2)- Completamente de acordo! Ainda me faltou dizer atrás que dizer-se que afinal o video foi visto é positivo mas não altera em nada a análise final, pois o árbitro teria de lá estar! Até poderia desculpar-se que estava ocupado ou que era um jogo irrelevante para o torneio! A meu ver, bastou ver os primeiros segundos da chegada do árbitro ao local para perceber a incompetência e falta de postura adequada. Não me interessa se seria A, B ou C e nada me move contra quem quer que seja. Existe muito em Portugal por parte de quem é incompetênte a mania da vitimização e de ver intrigas em todo o lado para desviar até as atenções do essencial: A real evolução da modalidade e afrontar os seus problemas!
Bastou ver quando o árbitro chegou a criação de conversas laterais que até poderiam ter descambado em forte discussão quando perguntou ao Edgar Pereira se duvidava daquilo que o Fernandes estava a dizer! Um árbitro não pode falar assim! O Edgar Pereira muito bem lhe respondeu diplomática e até pedagogicamente dizendo que existia um video que podia ser visionado. Caso tivesse sido outra pessoa com menos perfil ou falta de cuidado até poderia dizer que contrariava o que o Fernandes disse e ter-se gerado grande confusão! Criada por quem? Gostaria que as pessoas vissem a entrevista ao árbitro Roberto Stelling no blog Ala de Rei, para tentarem perceber o que é um perfil de árbitro e o que é necessário para o ser! As pessoas na arbitragem não podem ser promovidas pela idade ou pelo tempo e sim pelas competências e deveria haver uma supervisão do seu trabalho que não entregue a outro árbitro mas mesmo a um núcleo de supervisores de árbitros. Isso tem de ser por escalões (regionais, nacionais etc) e com qualificações como acontece com o rating dos jogadores de xadrez. Monitores a mesma coisa! No processo de filiação vejo sempre individuos que se colocam como monitores e treinadores sem qualquer valia técnica e normalmente quem mais medíocre é ainda é aquele que realça mais esses títulos que nada valem! É necessária uma limpeza sob pena do abandalhar crescente da modalidade. Em Portugal será a meu ver necessário fazer cursos de reciclagem de árbitros e monitores e até porque não, criar-se um curso de formação para seccionista! O barulho no pavilhão é tremendo e isso não pode andar continuamente a repetir-se nos torneios! O ano passado aconteceu na Amadora num jogo entre o Ruben Pereira e Marinus Luiks. Isto é constante e um pavilhão de torneio não pode ser um jardim escola. Se os meninos não se sabem comportar há que disciplinar os pais. Tem simplesmente de haver alguém encarregue disso ou então mais vale cobrarem bilhetes. Tem é de se limitar esta rebaldaria. Muitos jogadores estrangeiros provávelmente até vêm cá uma vez atraídos pelo prémio e passa a ser a última, mas isso tabém ninguém quer saber. Quanto á ideia de um forum para debater os problemas acho bem mas tem de ser algo que comece primeiro sendo muito restrito a algumas pessoas, porque senão corre o risco de acabar em modelos tipo forum FPX onde o palavreado e as falácias falam mais alto. As pessoas de bem e com ideias têm critérios de exigência em especial relativamente a aceitarem com quem vão debater ou trabalhar. Essa é a grande diferença relativamente aos outros que se acham competêntes e capazes sem o serem mas ocupando despreocupadamente cargos agindo por si próprios sem ter em conta que representam toda a comunidade xadrezística que devem ouvir!
Parabéns pela sua intervenção que li com prazer. É tudo uma questão de perfil e postura!

Anónimo disse...

(anónimo 2) Só queria deixar mais uma nota: Parabéns ao Ruben Elias pelos videos e que continue, pois acho importante a publicação em blogs para até ajudarem ao debate das condições dos torneios, casos etc e como divulgação da modalidade e do ambiente no xadrez. Gostei também muito de ver uma entrevista que fizeram á Casa do Xadrez no espaço "Quadradinhos" do Edgar Pereira e acho esse tipo de video uma excelênte ideia, porque dá a conhecer as pessoas no xadrez, o seu perfil, as ideias e fomenta o debate que é algo muito arredado e que não envolve toda a comunidade. Esses videos, até desmistificam a ignorância com que muitos anónimos atacam sem conhecer a realidade. Acho por isso que a ideia das entrevistas dentro de clubes, pode contribuir bastante para se perceber o que querem as pessoas para o xadrez em Portugal e o que defendem, porque na maioria das vezes, quem comanda, fá-lo apenas consoante o que pensa ou não e esse perfil e pensamento não é conhecido pela comunidade nem existe hipótese de se confrontar ideias, apenas se assiste ao resultado final desastroso das mesmas.
Boa noite a todos e termino aqui a minha já longa participação, esperando vir a debater em forum sem anonimatos, ou em entrevistas directas com as pessoas que realmente amam a modalidade!

Rini Luyks disse...

Depois de ver os vídeos até devemos dizer que o comportamento do (verdadeiro) GMI Diogo Fernando foi muito digno na entrega dos prémios. Ele já sabe que neste país não há nada a fazer contra os interesses e tachos instalados.
De acordo com o último comentário que já me parece menos anónimo..:)!

Antonio Vítor disse...

Estes anónimos todos são uma vergonha!!!

Dêm a cara cambada de cobardes.

Quanto ao tema, só tenho a dizer que o António Fernandes têm um historal destes episódeos ao longo dos anos.